quarta-feira, 2 de junho de 2010

Tartaletas de camarão



Ingredientes:

massa

2 xícaras (chá) de farinha de trigo

1 colher (chá) de sal

1 colher (sopa) de tomilho fresco

1/2 xícara (chá) de manteiga gelada e picada

1 ovo

recheio

400g de camarão médio limpo

2 colheres (sopa) de suco de limão

3 colheres (sopa) de azeite de oliva

1 cebola média picada

2 tomates médios, sem pele e sem sementes, picados

4 colheres (sopa) de farinha de trigo

1 xícara (chá) de leite

1 colher (sopa) de mostarda

sal a gosto



Modo de Preparo:

Massa: peneire em uma tigela a farinha e o sal; junte o tomilho. Faça uma cavidade no centro e coloque a manteiga (reserve 1 colehr de sopa). Mistuer com as pontas dos dedos até obter uma farofa, junte o ovo e misture. Aos poucos, adicione água gelada até obter uma massa consistente. Sove a massa até ficar lisa, embrulhe-a em filme plástico e deixe descansar na geladeira por 30 minutos. Recheio: tempere o camarão com o sal e o suco de limão. Refogue a cebola no azeite, em fogo baixo e mexendo de vez em quando, até ficar macia. Junte os tomates, 6 colheres (sopa) de água e cozinhe por 5 minutos. Junte o manjericão, o camarão com o suco de limão e o sal. Tampe e cozinhe até o camarão ficar rosado. Polvilhe a farinha de trigo, mexendo sempre e, aos poucos, adicione o leite misturado com a mostarda. Cozinhe, sem parar de mexer, até obter um creme espesso. Acerte o sal, retire do fogo e deixe amornar. Com a manteiga reservada unte 8 fôrmas de tartaletas com 9cm de diâmetro cada uma, enfarinhe e forre o fundo e as laterais com a massa. Fure-a com um garfo e asse em forno médio, preaquecido, por 20 minutos, ou até dourar levemente. Retire, distribua o recheio, volte ao forno médio e asse por mais 25 minutos, ou até a massa dourar.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Os Mandamentos do peru

Com a proximidade do Natal nada como preparar um belo peru para a ceia natalina. Aqui vão instruçoes para o seu preparo. Este mesmo post foi publicado no ano passado...


Algumas pessoas acham que o peru tem presença garantida na ceia natalina muito mais por ser um símbolo da festa que pela paixão gustativa que desperta. Dizem que o tender, o pernil, o leitão e os outros pratos tradicionais do Natal são geralmente muito mais concorridos: carne tenra, umedecida, bem temperada... Enquanto o coitado do peru, com raras e honrosas exceções, chega à mesa seco, sem gosto e ainda por cima frio. Se estiver recheado, então, as chances de ter sido bem assado se reduzem consideravelmente. Na verdade, esses detratores cometem uma tremenda injustiça com a saborosa e heróica ave americana que matou a fome dos colonizadores europeus e por isso se tornou símbolo do Dia de Ação de Graças, nos Estados Unidos. Mais tarde virou ícone do Natal em diversos países e foi incorporada à ceia brasileira no século XIX.

A questão é que o peru tem, de fato, seus segredos. É muito mais difícil de ser preparado que os demais assados natalinos e requer cuidados especiais, desde o momento de temperá-lo até a hora de retirá-lo do forno. Para começar, tem dois tipos de carne, a branca do peito e a escura nas demais partes, o que significa dois tempos diferentes de cozimento, além de sabores distintos (o frango também, porém o fato de ser uma ave menor facilita os trabalhos). O tamanho do peru se transforma em desafio: quanto maior, mais demora no forno e mais tempero exige. Porém, como sua carne é muito suave, deve-se ter cuidado para não exagerar, senão o gosto se perde nos condimentos.
Outro ponto crucial: o recheio. Antes de mais nada, é preciso saber que ele não pode ser feito de véspera. Ou melhor, pode até ser preparado com antecedência, mas só deve ser colocado no peru momentos antes de ir para o forno. Ele altera completamente o tempo de cozimento. Qualquer carne recheada demora para assar. E, quanto mais ficar no calor, mais seco tende a se tornar. Uma boa saída é colocar o recheio (geralmente uma farofa rica) depois que a ave já estiver pronta, momentos antes de levá-la à mesa.

Por fim, a busca da aparência perfeita da ave muitas vezes compromete seu interior. Deixar o peru dourado e crocante, sem alguns cuidados, pode resultar em se levar à mesa uma carne seca e dura. Por outro lado, haja espírito natalino para enfrentar um peru branquelo! Controladas essas situações, a ave se torna uma atração à mesa pela delicadeza de seu sabor e maciez da carne e até pela quantidade de acompanhamentos com que pode ser combinada. Vale a pena investir em sua preparação. Sem esquecer que existem várias maneiras de fazer esse símbolo do Natal - e declarando respeito às tradições e receitas familiares dos leitores -, GULA apresenta alguns mandamentos do peru perfeito.

1. PREPARE A MARINADA

Misture 1 xícara de suco de laranja, 2 xícaras de vinho branco seco, 4 dentes de alho cortados em lâminas, 5 folhas de louro, 1 colher (sopa) de sal e 1/2 colher (sopa) de pimenta-do-reino em grãos. Coloque o peru numa assadeira, cubra-ocom essa marinada e deixe na geladeira por uma noite.

2. PASSE MANTEIGA SOB A PELE

Misture 3/4 de xícara de manteiga amolecida em temperatura ambiente com 1 colher de sopa de sálvia, alecrim e tomilho picados. Com muito cuidado, levante a pele da ave e espalhe parte da manteiga sobre a carne, sem romper a pele. Esse truque vai deixar a carne mais tenra e saborosa.

3. AROMATIZE O INTERIOR DO PERU

Pique 3 talos de salsão, 2 cenouras, 2 colheres de sopa de tomilho e sálvia. Se quiser, corte 2 cebolas ao meio e espete cravos nas metades ou use casca de laranja, que empresta seu aroma delicado à carne. Antes de levar o peru ao forno, coloque esses temperos na cavidade interna.

4. AMARRE AS PERNAS

Atar as coxas da ave com um barbante mantém o corpo firme e permite que doure de maneira uniforme. No caso das asas, basta torcê-las para baixo das coxas.

5. PASSE MANTEIGA SOBRE A PELE

Espalhe a manteiga aromatizada restante generosamente em toda a superfície da ave. Esse procedimento vai ajudar a deixar a pele dourada.

6. CUBRA O PERU

Envolva-o com uma folha de alumínio e leve ao forno por um período de uma hora a hora e meia, dependendo do tamanho. Regue-o constantemente para não ressecar e levante a folha cada vez que for regar. Para testar o cozimento, espete uma faca fina no peito da ave, se escorrer um líquido rosado e a carne estiver mole, é sinal de que ainda não assou o suficiente. Se o líquido for claro e a carne firme e branquinha, a ave está no ponto. Na meia hora final, retire o alumínio para dourar a pele.

Fonte: revistagula (181)

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O azeite na cozinha



Presente nas receitas gastronômicas ocidentais desde 1200 a.C., o óleo de oliva tem alimentado dúvidas, mitos e preconceitos. Ainda hoje se fala que um azeite extravirgem não deve ser usado em frituras, pois se submetido a altas temperaturas seria nocivo à saúde. Houve quem desaconselhasse seu consumo por se tratar de um óleo, uma gordura. A verdade é que, passados mais de 30 séculos do início da utilização do óleo de oliva nas antigas cozinhas fenícias, a nobre arte da olivicultura chega a nossas mesas endossada pela ciência como uma fonte de saúde e longevidade, comprovando o senso empírico dos povos mediterrâneos antigos.

Contudo, não basta abrir uma garrafa ou uma lata de azeite e despejá-la sobre o alimento. Há cuidados que devem ser tomados, da escolha do produto à forma de empregá-lo. Se a gastronomia é a expressão artística da culinária, o azeite é, seguramente, uma das ferramentas que possibilitam essa transformação.
São comuns as críticas que recebemos por usar o óleo de oliva em abundância, tanto na cozinha de casa como na de meus restaurantes. Realmente, a única desvantagem percebida é de caráter econômico: um azeite custa em média dez vezes mais que um óleo de cozinha refinado. Daí por diante, as vantagens dele sobre o outro são infinitas. Nuñez de Prado, um produtor renomado do sul da Espanha, ensinou-me que o azeite confere ao alimento uma capa de proteção contra a penetração da gordura. Quimicamente, enquanto a resistência de calor de um óleo comum se situa em torno dos 180 graus centígrados, a de um azeite pode chegar a 220 graus. Isso permite que o óleo de oliva seja utilizado por mais tempo que o comum, preservando as características da comida. Na prática, ao se comparar um peixe frito em azeite com outro frito em óleo de cozinha, o resultado é que o primeiro estará mais sequinho por dentro, mais apetitoso por fora, além de mais perfumado e muito mais saboroso.





Tipos e variedades:

Existem cerca de 270 tipos de azeitonas e somente 24 são regularmente utilizadas na produção de azeites.
Cada país tem seu tipo característico:

• Espanha (Picual)
• Portugal (Galega)
• Argentina (Arauco)
O Azeite de Oliva é classificado com base nas suas características organolépticas (sabor e aroma), analíticas (acidez e outros dados químicos) e pelo processo extrativo e dividido, basicamente, em 3 tipos:

AZEITE EXTRA VIRGEM
Obtido através da extração por processo de prensagem mecânica das azeitonas.
• Com aroma e sabor impecável, apresenta menos de 1% de acidez.

AZEITE VIRGEM
Obtido através da extração por processo de prensagem mecânica das azeitonas.
• Sabor e aroma marcantes com acidez abaixo de 2%.

AZEITE PURO
• Composto por azeite refinado e azeite virgem, apresentando menos de 1,5% de acidez.

As frações obtidas através da extração por processo de prensagem mecânica das azeitonas, que possuem acidez acima de 3,3% de acidez são refinadas para eliminação de defeitos, como acidez elevada e sabor e aroma desagradáveis. O azeite refinado é então utilizado para formar o Azeite de Oliva.




De suave a intenso, o critério sensorial deixa de ter importância na hora da escolha do produto a ser usado para cozimento ou fritura. Qualquer que seja a preferência, do azeite extravirgem ao comum, a elevação da temperatura acima dos 40 graus faz com que libere totalmente suas propriedades aromáticas. O que importa é que seja um produto legítimo, o que garantirá a proteção do alimento. O grande segredo, contudo, está nos últimos momentos da preparação (ou nos primeiros da finalização). Um costume francês que aprendi com o chef Yann Corderon, do restaurante mediterrâneo Azait, de São Paulo, de minha propriedade, é que o alimento deve ser regado com azeite extravirgem poucos instantes antes de ser retirado do fogo. Essa sábia lição tem por objetivo conferir um novo toque de aromas e perfumes, proporcionando inigualável frescor, até mesmo no caso de uma fritura.

"Qual o melhor óleo de oliva do mundo?" Eis uma pergunta que ouço muito. Curiosamente, o ouro líquido é assumido como símbolo nacional por diversos povos mediterrâneos. Por extensão, o ufanismo leva-lhes a crer que seu azeite é também o melhor do mundo. Em realidade, através de três milênios de formação cultural do Mediterrâneo, cada região desenvolveu sua peculiaridade culinária levando em consideração as características gustativas e aromáticas de seus alimentos e ingredientes - dentre eles o óleo de oliva. Assim como o aroma de um vinho depende de seu terroir, o mesmo ocorre com o óleo de oliva. De acordo com as condições ambientais, ele possuirá um perfume próprio e único. Dessa forma, para finalizar um preparo tipicamente grego, o melhor do mundo será um azeite proveniente da Grécia.
Na Catalunha, o óleo de oliva é presença obrigatória no café-da-manhã, acompanhado de torradas e pasta de tomate. Com menos sutileza, os egípcios também se servem do produto nas primeiras horas do dia - e em grande quantidade -, a fim de conferir aroma e cremosidade ao foul, o tradicional prato matinal de favas brancas amassadas com ovos e cebolas picadas. Para nós, brasileiros, o mais comum é a utilização do azeite com pão ou em saladas (como o tabule libanês - ou seu primo turco, a salada kisir, que ilustra esta reportagem).

Contudo, a globalização da gastronomia nos traz ricos conhecimentos, que ensinam a harmonizar o óleo de oliva com pratos principais (como o psari plaki grego) e até mesmo com sobremesas (como a bavaroise de citron francesa). Afinal, a relação dos aromas e sabores de um prato e de seu azeite deve convergir na mesma direção: a harmonia dos perfumes, que transforma a gastronomia em arte.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Creme brûlée de pistache com frozen yogurt de blueberry

INGREDIENTES (8 unidades de 90 g)

Creme brûlée
- 200 g de leite integral
- 300 g de creme de leite fresco
- 80 g de açúcar
- 30 g de pasta de pistache (adquira em importadoras de alimentos ou em lojas de produtos de confeitaria)
- 125 g de gemas (7 unidades)

Frozen com blueberry
- 300 g de iogurte natural
- Suco de 1/2 limão pequeno
- 1 1/2 folha de gelatina incolor
- 115 ml de água mineral
- 80 g de açúcar
- 1 colher (chá) rasa de mel (6 g)
- 50 g de geléia de blueberry amolecida
- Um pouco de água fria para hidratar a gelatina

Finalização
- Açúcar cristal ou refinado para polvilhar
- Gomos de laranja frescos- Geléia de laranja
- Blueberry para decorar


PREPARO

Creme brûlée
Preaqueça o forno em temperatura média (180 ºC).Numa panela, misture o leite, o creme de leite, o açúcar, a pasta de pistache e leve ao fogo, mexendo, até ferver.Bata ligeiramente as gemas. Incorpore aos poucos (para não talhar) a mistura de leite às gemas, mexendo delicadamente, fora do fogo. Distribua em potes ou recipientes de vidro refratários e leve ao forno em banhomaria, por aproximadamente 40 minutos, ou até ficarem firmes, porém balançando um pouco no centro.Deixe esfriar por pelo menos 6 horas ou por uma noite na geladeira.

Frozen com blueberry
Misture o iogurte com o suco de limão e reserve.Hidrate a gelatina em um pouco de água e reserve. Esquente a água com o açúcar e o mel só até os cristais se misturarem completamente. Deixe esfriar, adicione o iogurte e a gelatina hidratada, espremida e dissolvida. Bata no liquidificador para homogeneizar. Deixe gelar por 6 horas e coloque na máquina de sorvete, seguindo as indicações do fabricante. Tão logo o frozen saia da sorveteira, misture com a mão a geléia de blueberry.Caso não tenha uma sorveteira, coloque na tigela da batedeira e leve ao freezer por aproximadamente 45 minutos, ou até começar a endurecer. Bata em velocidade alta por 5 minutos e leve de volta ao freezer até novamente começar a firmar. Repita essa operação a cada 30 minutos por quatro vezes. Incorpore a geléia de blueberry na última vez que for à batedeira.

Finalização
Polvilhe com o açúcar os brûlées gelados e queime a superfície com o maçarico ou com um ferro aquecido no fogo. Retorne à geladeira por mais 10 minutos.Retire os potes da geladeira, coloque gomos de laranja frescos sobre o açúcar queimado e depois um pouco de geléia de laranjas.Com a ajuda de um saco de confeitar com bico frisado, disponha o frozen sobre os brûlées. Sirva com o blueberry da decoração.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Picanha do Avesso - Como comprar e como fazer

Picanha no avesso

Ingredientes:

- 1 peça de picanha com aproximadamente 1 kg
- 1 xícara (chá) de sal grosso passado no liquidificador
- 1 ramo de manjericão
- 1 ramo de tomilho
- 1 ramo de alecrim
- 1 talo de alho-poró (só a parte branca)
- suco de 1 laranja
- 1 cálice de vinho branco seco
- 1 colher (sopa) de manteiga
- 150 g de bacon fatiado
Modo de Preparo:
Com uma faca pontuda e afiada tire o excesso de gordura da picanha. Não elimine toda a gordura para a carne não secar quando assada. Abra a picanha começando a cortar no centro na parte maior, evitando cortar as laterais e a outra extremidade. Vire-a no avesso como uma bolsa e coloque o recheio no seu interior sobre a parte com gordura. Em um pilão, soque o sal grosso, o manjericão, o alecrim, o tomilho e o alho-poró picado. Junte o suco de laranja, o vinho e a manteiga e misture até formar uma farofa. Espalhe essa farofa por dentro da picanha onde ficou a gordura. Depois, envolva-a com o bacon e enrole-a em papel de alumínio. Leve-a na churrasqueira, na parte mais alta, e deixe-a por cerca de 30 minutos. Retire o papel de alumínio e deixe dourar, virando-a uma vez. Sirva em seguida.

Segue um vídeo interessantíssimo de como escolher uma boa picanha:


sábado, 18 de julho de 2009

Sushi - História e como fazer


A mais popular receita japonesa é elaborada em três estilos básicos, mas recebe diferentes nomes dependendo do ingrediente principal utilizado
Prato da culinária japonesa mais popular em todo o mundo, o sushi ganhou especial importância no Japão por volta do ano 676, quando o consumo de carne e leite foi proibido pelos preceitos budistas. O bolinho de arroz temperado com vinagre, sal e açúcar, e combinado com peixes ou verduras, tem como ancestral uma receita chinesa que era na verdade um método de conservação de peixes através da fermentação. Conforme a publicação The Book of Sushi, de Osamu Shinoda (Shibata Shoten, Japão, 1970), não há registros da data exata da chegada dos parentes mais remotos do sushi ao Japão, mas sabe-se que foi no Império do Sol Nascente que ele ganhou a combinação com o arroz. Numa terra onde se cultivava arroz em abundância e a fartura dos oceanos garantia boa oferta de peixes, não é difícil imaginar como os dois ingredientes foram parar no mesmo prato.

Inicialmente feito em camadas alternadas de peixe, sal e arroz, o sushi só teve a primeira grande transformação visual por volta de 1700, quando passou a ser preparado em molde de madeira. Colocavam-se os pedaços de peixe sobre o arroz e, depois de pressionar bem, cortavam-nos em pedaços delicados. No século XVIII, o cozinheiro Yohei experimentou usar peixe fresco em vez de peixe em conserva, dando origem a um parente mais próximo do atual sushi. A partir da utilização do peixe in natura surgiram dois estilos básicos de sushi, conforme explica Mia Detrick no livro Sushi (Chronicle Books, San Francisco, USA, 1981). O tipo Kansai, da cidade de Osaka, e o Edo (antigo nome de Tóquio). Osaka era a capital do arroz e ali nasceu um sushi enrolado que reunia arroz com outros ingredientes. Em Tóquio, localizado na baía, nasceu o nigirizushi, que consiste em pedaços de peixes servidos sobre bolinhos de arroz temperado e moldados com as mãos.


Atualmente, o sushi se divide em três categorias principais e cada uma tem uma infinidade de variedades e nomes conforme os ingredientes usados. O nigiri é o bolinho de arroz coroado com pedaços de peixe. O norimaki, também chamado de maki, combina arroz temperado com vinagre e peixes ou vegetais enrolados na alga seca chamada nori. E o temaki, um cone de alga enrolado à mão com arroz, legumes ou peixes.

Coberturas tradicionais

Se você faz sushi em casa, pode colocar o ingrdiente que quiser. Entretanto, certos ingredientes são considerados clássicos, devido às tradições e sabores da cozinha japonesa.

Embora o peixe cru não seja necessário, alguns dos melhores sushis são feitos com ovas de salmão (sendo que peixes de água salgada são menos propensos a bactérias e parasitas do que peixes de água doce). Tenha em mente que as espécies e nomenclaturas são diferentes no Japão e nos Estados Unidos e que as variedades similares são geralmente substituídas por outras, dependendo do local e da estação. Muitas variedades de atum estão entre os ingredientes mais famosos do sushi, incluindo o bluefin, olhete e o atum-amarelo.
Quanto mais gordura, mais valiosa a carne, com a carne da parte interior do atum bluefin, conhecido como toro, no topo da lista. A carne do atum cru varia entre algumas tonalidades do rosa e tem um sabor quase amanteigado. Cavala também é comum. Salmão, do mar, é o favorito para sushis. Crua, a carne fica de uma cor surpreendentemente laranja e tem um sabor forte. Outras coberturas de sushi de frutos do mar são camarão, lula, polvo, enguia, mariscos e ovas frescas de peixe.

Tamago é uma omelete especialmente preparada adicionando-se camadas finas de ovos até que formem uma fatia grossa e densa. Depois, é prensada em um bocado de arroz de sushi com uma faixa de nori. O abacate é o ingrediente favorito no Japão, onde seu nome significa algo como "atum da terra". Pepinos e cogumelos também estão em alta na lista dos ingredientes de sushi, mas você pode usar, teoricamente, qualquer vegetal.

Alguns dos mais importantes ingredientes do sushi, na realidade, não fazem parte do sushi. O Shoyu, um tipo de molho de soja, é usado para mergulhar os pedaços de sushi. Comer gengibre em conserva, ou gari, limpa o paladar entre as porções de sushi. Wasabi, um tipo verde acre da raiz forte, é uma pasta usada diretamente no sushi ou acrescentada na hora de comer para dar um saboe diferente. A wasabi real é rara nos Estados Unidos, e geralmente uma pasta de raiz forte e mostarda (tingida de verde) é usada como substituta.

Wasabi


Gari

Preparando o sushi em casa

No Japão, não se costuma fazer o sushi em casa. Os sushi bares são em quase toda parte por lá e os japoneses geralmente sentem que apenas um chef perito em sushi pode fazer um sushi apropriado. Quando eles comem sushi em casa, costumam pedir. Entretanto, para eventos especiais, fazer sushi em casa pode ser divertido e delicioso.

Escolhendo o peixe

Se você decidir usar peixe cru no seu sushi, cuidado na hora de comprá-lo. Você não pode usar qualquer tipo de peixe cru, procure por peixes específicos para sushi ou sashimi. Você pode ter de verificar em mercados japoneses ou perguntar em algum sushi bar local. Peixe comum não é manuseado com a intenção de ser preparado cru, então é provável que contenha bactérias e parasitas que apenas podem ser removidos através de cozimento. Peixes de água doce não são adequados para serem consumidos crus.

Quando você encontra o tipo certo de peixe, certifique-se de que seja fresco. O peixe fresco não tem cheiro forte. Se o peixe estiver inteiro, deve ter olhos claros e firmes, além de escamas fixas. Se você estiver procurando por filés, observe descolorações e lugares macios, que são sinais de que o peixe não está tão fresco. Alguns peixes, particularmente o salmão, são congelados depois de pescados. Peixes congelados devem ser completamente descongelados, na geladeira, antes de serem usados.

Fazendo o arroz
O primeiro passo na preparação do sushi é fazer o arroz. Este pode ser de grão médio branco ou curto, mas os mercados de comida asiática vendem arroz próprio para sushi.
O arroz deve ser lavado até que a água esteja bem limpa. Isto evita que ele seja esmagado ou quebrado. O arroz deve ficar de molho em água fria por meia hora e depois escorrido.
Você pode acrescentar um pouco de saquê (vinho de arroz japonês) e um pedaço de dashi konbu (alga marinha verde-escura seca) no arroz, antes de cozinhar. Cozinhe o arroz em fogo médio com a tampa, por 15 minutos, depois deixe ferver mais por aproximadamente 20 minutos, em fogo baixo. Quando o arroz estiver pronto, aumente o fogo ao máximo por alguns segundos. Uma vez que o fogo estiver apagado, deixe o arroz descansar por 15 minutos.



Enquanto o arroz estiver de molho e cozinhando, você pode preparar o vinagre. Os mercados asiáticos vendem garrafas de vinagre de sushi pré-fabricadas, mas fazer seu próprio vinagre é fácil. Você começa com vinagre de arroz, pois nenhum outro tipo vai funcionar. Acrescente açúcar e sal. No livro "Sushi for Dummies", os autores Judi Strada e Mineko Takane Moreno recomendam ¼ de xícara de vinagre, 1 colher (de sopa) de açúcar e 1½ de colher (de sopa) de sal para cada 5 xícaras de arroz. Estes ingredientes devem ser misturados até que fiquem claros para que possam ser gelados. Entretanto, a mistura deve estar em temperatura ambiente quando acrescentada ao arroz.
Misturar o arroz e o vinagre é um processo mais complicado. Primeiro, o arroz deve estar em uma tigela. Tradicionalmente, é usada uma tigela de madeira rasa, mas qualquer tigela de plástico ou vidro vai funcionar (não use tigelas de metal, o metal reagiria com o vinagre). Uma tigela simples vai permitir que o arroz esfrie por igual.
Retire o arroz da panela com uma espátula ou uma pá de madeira para sushi que tenha sido molhada no vinagre, colocando o arroz na tigela. Não esqueça de retirar o dashi konbu. Depois, segure a pá sobre o arroz e despeje um pouco do vinagre por cima. Mova a pá pelo arroz para que o vinagre seja bem misturado. Mexa o arroz com cuidado, dividindo com a pá e virando. Ao mesmo tempo, abane o arroz para que ele esfrie rapidamente. Quando não houver mais fumaça no arroz, você pode parar de virar e abanar. Cubra o arroz com um pano úmido, até que seja servido, e mantenha-o em temperatura ambiente.

A seguir, vamos mostrar como transformar seu arroz e outros ingredientes em vários tipos de sushi.

Nigiri-zushi e Temaki

As fotos e instruções abaixo vão mostrar como criar algumas das variedades mais comuns de sushi. Para a cobertura, vamos usar cenoura fatiada, abacate e pepino.


As coberturas precisam ser fatiadas para que se encaixem em cima ou no meio dos sushis. As coberturas podem ser cortados em cubos picados, fatiados de forma bem fininha, em pedaços ou em palito. Aqui temos pedaços de cenoura e fatias longas de pepino.
Sushis de dedo, ou nigiri-zushi, são feitos moldando um bocado pequeno de arroz em um formato longo. Mergulhe os dedos na água com vinagre antes, depois modele o arroz na palma da mão. Não aperte o arroz muito forte, apenas o suficiente para que grude.




Use o polegar para fazer uma pequena abertura em um lado do sushi. Este lado será a parte inferior, então a peça de sushi deve curvar para cima, no meio, quando você a colocar para baixo.
É mais fácil fazer várias peças de nigiri-zushi e depois acrescentar as coberturas. Você pode simplesmente colocar as coberturas ou acrescentar um pouco de wasabi primeiro. Estas são as primeiras peças de sushi que você faz. Elas podem não ser tão perfeitas, mas provavelmente terão um gosto bom. Será necessário um pouco de prática antes do seu sushi ter uma aparência tão boa quanto o sabor. Uma faixa de nori também pode ser enrolada em cada peça de sushi, mas se você servir o sushi com o nori, deve fazê-lo imediatamente, enquanto o nori ainda estiver crocante.

Agora vamos fazer um rolo de mão, ou temaki. Este é um cone de nori com o arroz e a cobertura por dentro. Comece com meio pedaço de nori. O temaki é mais fácil de fazer, segurando o nori com as mãos. Espalhe o arroz no final do cone, cobrindo cerca de um terço dele. Coloque sua cobertura, de forma diagonal, por todo o arroz.



Dobre o canto de baixo para cima sobre a cobertura e comece a enrolar o nori na mesma direção. Quando terminar de enrolar, você deve ter um sushi em forma de cone. A umidade no arroz vai ajudar o nori a se unir.

Futomaki e Uramaki

Makizushi é o sushi enrolado e vem em muitas variedades, dependendo de seu formato.



Futomaki é o que muitas pessoas imaginam quando pensam em sushi. Primeiro, coloque uma folha de nori sobre a esteira de bambu (o lado brilhante para baixo). Cubra cerca de 2/3 do nori com o arroz (um pouco menos do que na foto). Coloque sua cobertura, de forma diagonal, por todo o arroz.



Dobre a esteira de bambu, enrolando o nori sobre as coberturas. Cuidado para não enrolar a esteira no sushi. Quando a esteira tocar a borda do arroz do outro lado, comece a apertar o rolo.
Segure o rolo com a esteira sobre ele e pegue a outra extremidade da esteira. Puxe cada ponta e aperte o meio do rolo. Quando o rolo estiver apertado o suficiente, termine de enrolar, puxando a esteira. Você pode repetir o processo para apertar mais, se for preciso.



Agora você tem um rolo completo de futomaki. Corte o rolo no meio com uma faca bem afiada, pressionando diretamente através do rolo para evitar rasgar o nori. Corte cada pedaço no meio, mais duas vezes, para terminar com oito pedaços de makizushi.


Os rolos do avesso, ou uramaki, são feitos exatamente como o futomaki, mas você começa com um pedaço de papel filme na esteira de bambu e espalha o arroz diretamente sobre ele. Depois, acrescente o nori sobre o arroz, com as coberturas em cima do nori. Enrole exatamente como o futomaki.
O rolo completo pode ser coberto com sementes de gergelim ou outra guarnição antes de fatiar.


Uma variedade de sushi parece ser bem atraente e é um ótimo hors d'oeuvre (antepasto - para ser servido antes das refeições). Não se esqueça do molho de soja e do wasabi para mergulhar o sushi e da raiz de gengibre para limpar o paladar entre os pedaços de sushi.

Vídeos de como fazer o sushi

Arroz para sushi




Futomaki



Nigiri-zushi




Fontes:
HowStuffWorks

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Dia Mundial da Pizza! - Pizza de Mussarela de Búfala


Ingredientes

Massa da Pizza
1 colher de chá de fermento biológico
1 pitada de açúcar
2/3 de água morna
2 xícaras de farinha
1 colher de sopa de sal
1 colher de sopa de azeite
100 g de molho de tomate

Recheio
100 g de mussarela de búfala, em fatias finas
80 g de Shiitakes, sem os cabinhos
60 g de aspargos
tomilho, picado a gosto
azeite
sal a gosto
pimenta moída na hora a gosto

Modo de preparo

Massa
Coloque o açúcar, fermento e água em um recipiente e misture-os. Adicione a farinha, o sal e o azeite. Trabalhe a massa até que fique homogênea e lisa Coloque a massa em uma assadeira untada com azeite e deixe-a descansar por 20 minutos em lugar morno. Abra a massa com ajuda de um rolo de massa. Faça o formato desejado utilizando farinha salpicada para que não grude na superfície da bancada. Coloque uma camada fina sobre a pizza, deixando 2 cm de borda. Por cima do molho de tomate coloque um dos recheios abaixo e asse a pizza por 15 minutos a 250 C.

Recheio
Salteie os shiitakes em um pouco do azeite e tempere-os com sal e pimenta. Reserve-os. Cozinhe os aspargos em água fervente com sal por dois minutos. Retire os aspargos e corte o cozimento em água com gelo. Fatie os aspargos e reserve-os. Sobre o disco da massa de pizza, faça uma camada de mussarela, shiitakes e aspargos respectivamente. Tempere com tomilho e azeite e leve a pizza ao forno

Fonte: TerraCulinária